Nunca foi tão fácil capturar uma imagem. As novas tecnologias demonstram o poder que o homem tem de exceder seus limites e superá-los.
A fotografia digital, proveniente da segunda metade do século XX, agregou a fotografia um peso de proporções geométricas que vem ganhando espaço de difusão maciça e modificando a forma de troca de informações que o mundo atual disponibiliza.
A relação de homem/imagem é cada vez mais estreita. Extremamente apegado a questão da aparência, o homem atual, ”prefere a imagem à coisa, a copia ao original, a representação a realidade, a aparência ao ser.” – Feuerbach. (Citado no texto de Debord- A Sociedade do Espetáculo).
Cria-se um personagem e a fotografia “perde” uma de suas características mais marcantes: a verossimilhança com a realidade.
Trata-se de uma sociedade na qual a aparência vem a ser algo de suma importância, mais até do que o próprio ser que, por sua vez, vem a se formar cada vez mais pelo parecer ser. Como Debord diz: “O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediada por imagens.”
A fotografia assume um papel criador do ser!
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