quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Lindsay Lohan pede ajuda à Chanel para enfeitar seu bracelete de monitoramento de álcool

Depois de ser obrigada a usar um bracelete que monitora seu consumo de álcool, Lindsay Lohan está procurando meios de deixar o, digamos, acessório mais chique. Em seu Twitter, a atriz de 23 anos que está enfrentando problemas com a Justiça por abuso de bebidas e drogas, pediu uma mãozinha à grife poderosa grife francesa Chanel. "Será que a Chanel pode me ajudar me dando alguns adesivos para o meu bracelete para que eu possa, pelo menos, usar um vestido chique?", questionou diante de seus mais de 618 mil seguidores.



A atriz de "Meninas malvadas" foi condenada a usar um bracelete de monitoramento de álcool e se submeter a testes semanais para verificar o consumo de drogas. A pena foi dada em função do não comparecimento de Lindsay a uma audiência em que ela responderia a uma acusação por dirigir embriagada em 2007.

Fonte: O Globo

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Curta Cinema 2010

O Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro - Curta Cinema celebrará sua 20ª edição no período de 28 de outubro a 07 de novembro, no Cinema Odeon Petrobras, Caixa Cultural, Oi Futuro, Ponto Cine e Circuito de Cinemas do Grupo Estação.

O Festival se dedica exclusivamente à exibição do formato curta metragem e à formação de um público crítico e interessado. Desde 2006, o Curta Cinema passou a ser o único no Brasil a qualificar filmes para se candidatarem ao OSCAR ©, Prêmio Anual da Academia de Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Parte da responsabilidade do Curta Cinema é estimular a formação de um público crítico para o audiovisual como um todo. Por isso, além da exibição de filmes, o festival desenvolve diversas Atividades Paralelas, que buscam provocar reflexão sobre importantes temas.

Nesta edição o Curta Cinema realizará o seguinte debate:

Debate: A Arte no Vídeo – Fronteiras entre o Cinema e a Vídeo Arte
03/11 – 17h – Caixa Cultural Cinema 2

Mediador: Jorge Luiz Cruz
Participantes: Anna Bella Geiger, Bill Lundberg e Eder Santos

A vídeo arte é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do vídeo em artes visuais, mas quando será que uma obra transpassa os limites da vídeo arte e se aproxima do cinema? Seria possível traçar fronteiras que separem a vídeo arte do cinema propriamente dito, em um mundo cada vez mais rico de nuances? Esse debate pretende levantar essas e outras questões a fim de refletir sobre as zonas de contato entre a linguagem das artes visuais e a linguagem cinematográfica.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Foursquare, o novo queridinho da internet

Número de usuários do aplicativo para smartphones cresceu 500% em 2010. O Yahoo ofereceu US$ 125 milhões pela empresa. O que é o Foursquare, e por que é tão desejado?


No dia 16 de abril, cerca de 150 festas foram realizadas ao redor do mundo, todas em homenagem a um aplicativo para celulares chamado Foursquare. Fãs do aplicativo, sem nenhuma relação com os seus criadores, declaram a data o Dia do Foursquare. [A piada é infame: os americanos escrevem 16 de abril "04/16" - 16 é o quadrado (square) de quatro (four)]. No terraço de um edifício em Nova York, os criadores da rede social, com seus 30 e poucos anos, comemoraram o sucesso em um feriado autoproclamado. (Comemoraram também um crescimento de quase 500% em quatro meses.) Mas o que é o Foursquare? Em resumo: é uma rede social baseada na localização física de seus usuários, com elementos que lembram games. Tem pouco mais de um ano de existência e antes de janeiro de 2010 só funcionava em algumas cidades. Agora, é a empresa iniciante mais comentada da web, desejada por gigantes como Yahoo e Facebook, e inevitavelmente comparada ao Twitter em questão de euforia provocada nos usuários e nos investidores.

O Foursquare dá o próximo passo da onipresença das redes sociais no cotidiano e adiciona uma nova camada de informação ao mundo virtual. Uma camada de informação muito importante. Enquanto o Twitter e o Facebook querem saber o que você está fazendo, o Foursquare quer saber onde você está fazendo, em tempo real, direto do seu celular. Informação geolocalizada, tendência dominante nos próximos passos da internet (o Twitter lançou algo similar com o Places, o Google tem o Latitude e o grande concorrente do Foursquare é o Gowalla, além de rumores de um projeto geolocal do Facebook.) Sabendo onde você está, o Foursquare pode se transformar ou em um jogo ou em uma nova - e útil - forma de comunicação (ou nos dois).

A principal novidade do Foursquare é a possibilidade de deixar comentários nos lugares visitados. Quando você faz um check-in - isto é: diz para o aplicativo onde está -, por exemplo um restaurante, pode escrever que o atendimento é ruim, que na quarta-feira lota. Pode deixar dicas na página daquele bar em que você vai toda sexta-feira. É uma espécie de pichação virtual; é como se você deixasse comentários escritos nas paredes para os próximos frequentadores. Dicas como esta de Venâncio Filho, sobre uma loja de fotografia em Curitiba: Ótimo local pra comprar eletrônicos e equipamentos de fotografia. Preço bom, aceita encomendas, atendimento atencioso. "Sempre que dou check-in em um lugar novo procuro deixar uma dica. Meu prato preferido no restaurante, o preço de algo que comprei (quando é realmente mais em conta do que em outros lugares), o atendimento e qualidade do serviço (se foi bom ou ruim)", afirma Venâncio, que trabalha como fotógrafo profissonal na capital paranaense.

Ainda há poucos comentários nos estabelecimentos brasileiros, em parte porque não há muitos usuários, mas também por uma falta de costume de deixar dicas úteis. Há muita coisa inútil, boa parte dos comentários são efêmeros, coisas como vai ter um show legal aqui no dia tal. "O brasileiro não tem a cultura de fazer avaliações ou comentários na web", afirma o desenvolvedor Rodrigo Kaveski, usuário do Foursquare. "Por exemplo, na Amazon você acha dezenas de comentários sobre produtos adquiridos, já no Submarino, que é a nossa referência em e-commerce, há pouquíssimos produtos avaliados."

O Foursquare também serve para tirar as pessoas da internet e colocá-las em contato com o mundo real. O programa te mostra quais amigos estão onde você está, ou perto, para que você possa encontrá-los. "No show do Moby no Rio consegui ver quem estava por lá através do Foursquare", conta o blogueiro e profissional de tecnologia da informação Bernardo Bauer, que faz seus check-ins no Rio de Janeiro. O contrário também funciona: o Avoidr é um aplicativo desenvolvido a partir do Foursquare que avisa onde estão seus "inimigos", para que você os evite. "Mantenha seus amigos perto e seus inimigos lá naquela bar", afirma o slogan do Avoidr.

O Foursquare cresce em um ritmo alucinante. Terminou 2009 com 170 mil usuários, passou de um milhão em abril - um crescimento de quase 500%. Deve passar de 3 milhões ou mais ainda em 2010. "Quando você chega a um milhão de usuários pode começar a apresentar pessoas para outras pessoas. Você pode fazer várias coisas interessantes", disse Dennis Crowley, co-fundador do aplicativo. O primeiro motivo para esse crescimento foi que o Foursquare, a partir de janeiro, tornou possíveis check-ins no mundo todo - antes o serviço era limitado a algumas cidades. Depois, em março, durante o South By Southwest (SXSW), festival que une música, vídeos e tecnologia no Texas, o aplicativo experimentou um boom no crescimento - o primeiro boom de crescimento do Twitter, em 2007, também foi durante um SXSW.


Dennis Crowley criou o Foursquare a partir das cinzas de um outro projeto, o Dodgeball. Criado em 2000, o Dodgeball foi o primeiro serviço social móvel dos EUA, uma pré-história do Foursquare. Funcionava através de SMS (o Foursquare também funciona, para quem não tem iPhones, Blackberries e celulares com Android, mas só no território americano) e era bem mais simples. O Dodgeball foi comprado pelo Google em 2005, fechado em 2009 e substituído depois pelo Google Latitude. Junto com um ambiente tecnológico mais propício (smartphones e internet 3G), o que faz o novo serviço muito diferente do antigo é que o Foursquare também funciona como uma espécie de jogo, o que aumenta o interesse no aplicativo. Há o cargo de prefeito, que fica com quem fizer check-ins mais vezes no mesmo lugar. Além disso, quando faz check-ins, você ganha pontos e pode destrancar badges, prêmios engraçados que se referem aos lugares que você visitou. Pizzaiolo, por exemplo, para quem passar por 20 pizzarias diferentes, ou a I'm on a boat, para quem fizer check-in dentro de um barco. O Foursquare criou até uma badge para o Polo Norte - a Last Degree, ou Último Grau em português. O texto do prêmio diz: Parabéns por fazer isso no Pólo Norte! Respire fundo, coloque sua bandeira e tenha certeza de voltar para casa em segurança!. O primeiro a conseguir a Last Degree foi um adolescente de 15 anos, Parker Liautaud, o mais jovem a esquiar até o meio do Ártico.

Junto com o entretenimento, está um modelo de negócios. Para quem é dono de um estabelecimento, as promoções vêm naturalmente: dar brindes para os prefeitos. Com o Foursquare o dono de um bar pode saber quem é o frequentador mais assíduo do seu balcão e dar bebidas de graça para ele. Um programa de fidelidade 2.0. Mesmo com poucos usuários, as promoções já chegaram ao Brasil. A rede de comida italiana Spoleto vai lançar uma campanha na próxima semana pra presentear prefeitos de algumas lojas no Rio de Janeiro e em São Paulo. "Uma pessoa só vai querer ser prefeito de um lugar que ache bacana", afirma Tom Leite, diretor de marketing do Spoleto. "Você vira um embaixador dos locais que aprecia. O presente é um obrigado à pessoa pela fidelidade." A Perdigão também está usando o Foursquare em uma campanha em redes sociais. (Mais ou menos a mesma ideia, prêmios para prefeitos.)

Em Londres, a marca de calçados Jimmy Choo criou uma caça ao tesouro com a ajuda do aplicativo. Um par de tênis da nova coleção da marca vai fazer check-ins em lugares da moda na cidade e ficar apenas alguns minutos em cada endereço. Quem conseguir pegá-los ganha um par no seu tamanho.

Outra ideia já implementada é a de badges próprias. O Wall Street Journal fez uma parceria com o Foursquare para a criação de prêmios exclusivos para os leitores nova-iorquinos do jornal. A Lunch Box, por exemplo, (que também é o nome da coluna de gastronomia do jornal) só estará disponível para quem for em restaurantes resenhados pelo WSJ. O Starbucks possuiu a badge Starbucks Barista. A prefeitura de Chicago, terceira maior cidade dos EUA, também usa o Foursquare, com dicas sobre turismo e badges exclusivas relacionadas com a história da cidade: como a On Location, para quem visitar cinco lugares de Chicago em que foram filmadas cenas clássicas do cinema [vale a cena do museu do filme Curtindo a Vida Adoidado]; ou a Celery Salt, para quem fizer check-in em cinco lugares que servem cachorro-quente à moda de Chicago. O Foursquare também fez parcerias de badges com a HBO, o History Channel, a Universidade Harvard, o jornal Metro, o New York Times e a Warner Bros.

Talvez por isso tudo exista tanto interesse em comprar o Foursquare. O Yahoo já fez uma oferta. Segundo o site All Things Digital, o valor oferecido é US$ 125 milhões. Há outros rumores envolvendo a Apple e o Facebook, mas nada que possa ser comprovado. "Nós vamos fazer o que for melhor para o produto", disse Crowley à Bussinessweek na semana passada, afirmando que tudo será resolvido rapidamente. "Eu quero acabar com as distração e voltar para o trabalho."

O problema com a proposta do Yahoo parece ser que a empresa não quer garantir controle total do Foursquare à equipe de Crowley após a compra. Ele já passou por isso - saiu do Google em 2007, dois anos após a venda do Dodgeball. "Crowley já vez uma venda prematura antes e não deveria repetir o feito", afirmou Michael Arrington, editor do blog especializado em tecnologia TechCrunch. Arrington escreveu um texto com o título Não se venda, Foursquare. Não agora. Não para o Yahoo. "O Yahoo é uma má escolha para o Foursquare, pois a companhia tem um histórico de não alavancar as empresas que compra - isso quando elas não desandam de vez."

O blog Mashable, especializado em redes sociais, também é contra a venda. “Querido Fousquare: Essa não é a hora certa para a venda”, escreveu o editor do site, Ben Parr. A opção seria apostar no Foursquare independente. Parr acredita que, com o modelo apresentado até agora, a empresa consiga crescer sozinha. Sozinha, também, é eufenismo. A opção mais aceita é levantar fundos com investidores - e há vários investidores dispostos a colocar dinheiro no Foursquare, uma soma que pode chegar a US$ 80 milhões. Parr acha que é melhor para o aplicativo apostar em um crescimento próprio.

Essa foi a aposta do Twitter. Não se vender, inovar por conta própria. A vantagem do Foursquare é um modelo de negócios muito mais óbvio do que as eternas discussões sobre a monetização do Twitter. Uma desvantagem clara é que o Foursquare precisa de mais tecnologia, precisa de aparelhos de celulares modernos - um impasse para crescer no Brasil, por exemplo, que no Twitter é o terceiro país com mais usuários. E os usuários são muito importantes. Boa parte do que é interessante no Twitter se deve aos usuários, que criaram formas inovadoras de utilizar o serviço. O Foursquare já tem fãs engajados, criando feriados e organizando festas. O que falta: mais pessoas e tempo para criar uma quantidade de conteúdo relevante e deixar de parecer apenas um jogo.

Fonte: Revista Época

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Geisy Arruda e a arte de transformar bullying em fama

Ser alvo de bullying é legal? Não, não é. De jeito nenhum. A prática existe bem antes desse nome em inglês ser adotado mundo afora. Trata-se do ataque de um grupo a uma pessoa, fisicamente ou moralmente. Isso acontece muito nas escolas, mas também no trabalho e na internet. O assunto é sério. E Geisy Arrruda, a "nova celebridade do Brasil", participante com destaque da terceira edição do programa "A Fazenda" começou sua escalada para a fama dessa maneira. Sendo alvo de bullying.

Sim, depois de ser agredida na faculdade Uniban porque usava um vestido curto (e ter a cena filmada e colocada na internet) a garota conquistou o que milhões de aspirantes à fama sonham quando concorrem por uma vaguinha no "Big Brother": em um ano, fez lipo, deu entrevistas na TV, virou alvo dos sites de fofoca, participou de eventos, lançou uma grife. E, agora, volta à cena com força total, como uma das protagonistas do reality show.

Geisy tem grandes chances de ganhar dois milhões no tal programa da Record, que é formado por um elenco de celebridades "lado B". Ou seja, se não tivesse sido alvo de bullying pelos colegas da faculdade, não estaria tendo a "honra" de conviver com Monique Evans e Sergio Malandro, o que pode parecer um pesadelo para muita gente, mas é o sonho de muitos que querem sair da tal vala comum chamada "anonimato".

Logo no primeiro episódio do programa, ela disse algo do tipo: "Eu não era nada, aí fui com aquele vestido na faculdade". Como assim não era nada?. Ela sempre foi, no mínimo, um ser humano. Mas a moça é criada em um tempo em que, se você não aparece, você "não é nada".

O mais curioso é que ela continua sendo alvo de bullying. Virou a "fazendeira" mais isolada pelos outros participantes do programa. Todos falam mal dela. E telespectadores, não sem motivo, se revoltam com "essa menina que não é nada" e comete erros de português.

Mas Geisy tem, também, sua torcida. Muitos querem que ela seja vencedora.

Geisy Arruda é vítima de bullying em "A Fazenda 3"

Por que torcer por Geisy? Provavelmente por nos identificarmos com alguém que foi alvo de um dos casos de bullying mais famosos dos últimos tempos. E que soube faturar em cima do "ataque" e virar o jogo. Quase todo mundo já sofreu bullying, em pequena ou grande escala. Ou você nunca foi isolado na escola por aquele grupo de populares? Ou nunca foi alvo de algum boato no trabalho e acabou sozinho no canto sem ter com quem almoçar? A diferença é que, quando fomos "atacados", no máximo, choramos. E Geisy, bem, ela conseguiu deixar de "ser nada". E ainda corre o risco de ficar rica. Nada mal. Mesmo.

Por Nina Lemos - Colunista da Folha

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"Comer, Rezar, Amar" enche Bali de aspirantes a Julia Roberts

O filme "Comer, Rezar, Amar" transformou a ilha de Bali em um lugar de peregrinação de balzaquianas que querem imitar a atriz Julia Roberts em sua busca pela "paz interior" e, se possível, encontrar um namorado como o espanhol Javier Bardem.

No filme, Julia interpreta uma jornalista e escritora americana que, após um divórcio e uma crise existencial, realiza uma viagem por Itália, Índia e Bali, enquanto Bardem dá vida a um brasileiro por quem se apaixona no final do périplo.
O filme é baseado no livro autobiográfico homônimo da escritora e jornalista Elizabeth Gilbert, que relatou a viagem em forma de diário íntimo.

Alguns locais e expatriados de Bali - os que não vivem do turismo - não veem com bons olhos estas místicas visitantes "que buscam o eu interior", adornadas com sáris e livros sobre ioga.

Em Ubud, situada entre campos de arroz no coração da ilha, acontece a romântica história entre Elizabeth e seu amante brasileiro, que com sua calvície e cabelos brancos está bastante longe do físico do ator espanhol.

A primeira parada obrigatória para as fãs do filme é a clínica-restaurante da "curandeira espiritual" Wayan Nuriasih, anunciada no guia de viagens Lonely Planet como um dos personagens que aparecem no livro e no filme.

Uma americana de meia idade chega com um guia na mão e um sorriso beato para uma consulta com Wayan e contempla o interior como quem visita um lugar sagrado de peregrinação.

Três mesas ocupam o hall-restaurante do lugar e, junto às estantes dos vasos de plantas, especiarias, livros de remédios e receitas, estão penduradas fotos de Wayan, Elizabeth e, até, de Julia.

A curandeira mora no andar superior com sua filha Tutti e dois jovens abandonados que adotou.

"Wayan não está nesta manhã, está rezando no templo e esta tarde tem várias consultas", informa com uma amabilidade contagiosa um dos sete empregados na loja.
Elizabeth mudou radicalmente a sorte de Wayan, uma divorciada que vivia à beira do despejo, ao arrecadar US$ 18 mil para comprar um terreno e construir um imóvel.

Desde o lançamento do livro e do filme, não param de chegar clientes para experimentar seu menu especial de "multivitaminas", que inclui papaia, algas, arroz vermelho e tangerina com mel e lima, por quase US$ 7 ou se submeter a um tratamento completo de saúde de cerca de três horas (US$ 95).

A segunda parada, ainda não anunciada nos guias de viagens, é a casa-consultório de Ketut Liyer, o vidente e artista que instiga a peregrinação de Elizabeth-Julia pela culinária italiana, o misticismo indiano e o sentimentalismo de Bali.

"Após ver o filme e ler o livro, vim a Bali para viver as mesmas experiências que Liz Gilbert", explica à Agência Efe Caroline, uma sul-africana de quase 40 anos acompanhada de uma amiga.

"O melhor de 'Comer, Rezar, Amar' é que é uma história real. Você pode vir a Bali e visitar os mesmos lugares e falar com as mesmas pessoas da história", acrescenta na porta do consultório de Ketut.

"Foi muito fácil encontrar este lugar, todos os taxistas de Ubud conhecem a direção", assinala com um sorriso cúmplice a balzaquiana da África do Sul.

Embora Ketut assegure que tem 96 anos, Elizabeth explica em seu livro que poderia ter até 112 de acordo com as lembranças que contou durante suas frequentes conversas.

"Desde que o livro foi publicado, recebi muitos clientes, de Estados Unidos, Austrália e Canadá principalmente, mas também alguns da Europa e da Espanha", afirma Ketut, vestido com um turbante e um "sarongue" amarelo.

Com gesto satisfeito após um longo dia de trabalho, o amável ancião entrega a uma funcionária do banco os honorários que cobra para ler a mão, US$ 13, e a renda do albergue e da galeria que incorporou ao negócio após a publicação do livro.

"Não posso me queixar, não posso me queixar, definitivamente Liz me atraiu boa sorte", reconhece.

"Comer, Rezar, Amar" foi um sucesso internacional pelo estilo engenhoso e tragicômico com o qual Elizabeth conta os episódios de sua biografia, as experiências que vive na viagem e até seus pensamentos mais íntimos.

O filme, rodado com um orçamento de US$ 60 bilhões, já arrecadou mais de US$ 100 bilhões desde sua estreia, em agosto.

No entanto, muitos críticos consideram o filme "inconsistente e supérfluo", enquanto o Lonely Planet qualifica o relato de Elizabeth como "livro maldito", porque o considera negativo para a já movimentada Bali a avalanche provocada por "mulheres em busca de um sentido para a vida".

Fonte: Yahoo! Notícias

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Guerra ao Terror inspira reality show

Pegando carona no sucesso do filme de Kathryn Bigelow, emissora norte-americana G4 encomenda programa sobre desarmadores de bombas no Afeganistão


A emissora de televisão norte-americana G4 resolveu se inspirar no filme Guerra ao Terror, de Kathryn Bigelow, vencedor de seis Oscar em 2010 (incluindo melhor filme e direção), e pegou carona na temática do longa, que aborda a difícil tarefa dos desarmadores de bombas. O canal encomendou um reality show, intitulado Bomb Patrol: Afghanistan (Patrulha de Bomba: Afeganistão, em tradução livre), que irá seguir um esquadrão e mostrar as sessões de treinamento.

"Não há como compreender a incrível quantidade de pressão e decisões rápidas que esses indivíduos devem enfrentar nas piores condições físicas, sem acompanhá-los como nossas câmeras irão", declarou o presidente da G4, Neal Tiles.

A série deve estrear em 2011.

Fonte: Revista Rolling Stones

Filme: A Sociedade do Espetáculo