Escolhi esta matéria baseada no texto 'O show do eu' da professora Paula Sibilia, com ênfase na 'revolução da Web 2.0', pois as novidades da internet, segundo o próprio texto, "transformaram a tela de qualquer computador em uma janela sempre aberta e 'ligada' a dezenas de pessoas ao mesmo tempo".
Foi notícia do fantástico: E-mail perde espaço para sites de relacionamento.
Uma matéria sobre sites de relacionamentos, redes sociais e outros diversos. O mundo da internet, além de ser um lugar para fantasias, se tornou o espaço mais usado para a troca de informações reais. A “ferramenta” internet se modifica rapidamente e pode ser usada para disseminação de notícias, falar com amigos, arrumar emprego, campanha (contra ou a favor) de um produto, dentre outros fatores. A troca de informações em redes sociais mudou a noção de distância, facilitou a vida e o entretenimento.
E-mail perde espaço para sites de relacionamento
Por que essas redes virtuais fazem sucesso?
Uma estatística surpreendente: você sabia que existe na internet uma ferramenta de comunicação que já é mais usada do que o e-mail? São as redes sociais, aqueles sites de relacionamento que fazem o maior sucesso no Brasil.
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De cada cinco brasileiros com acesso à internet, quatro já fazem parte de algum grupo de amigos virtuais. Amigos esses que estão cada vez mais conectados.
Uma galera nem sabia que ia se encontrar a menos de 24 horas. Aí o Fernando mandou uma mensagem. “Mandei uma mensagem, o pessoal normalmente é a mesma galera que vem, e está aí”, explicou.
Dois terços dos internautas do mundo, cerca de um bilhão de pessoas, estão nas redes sociais. Mais da metade deles tem mais de 35 anos de idade.
Otália Durval tem 64 anos. Às vezes menos. O que define a idade de dona Otália são os namorados na internet. “Eu tenho dois. Um com a minha idade real e outro com a minha idade virtual: 18, 25, depende do namorado”, comentou.
A internet ainda é um lugar para a fantasia. A novidade é que ela se tornou, também, o espaço mais usado para a troca de informações reais, como trânsito, por exemplo.
“Começou a chover em um lugar, a pessoa fala que está chovendo. Então você, se consegue saber se em tal lugar está chovendo, você fala: ‘vou passar por ali?’ Ou vou fazer outro caminho, ou vou esperar um pouquinho. E o pessoal vai se ajudando”, explicou Mário Eduardo.
Muitos se comunicam direto com o Twitter, um novo tipo de rede social, que funciona como um miniblog: textos curtos, aberto para que quiser seguir essas mensagens.
“A ferramenta se modifica com uma facilidade enorme. Ela pode ser pra cobertura de evento, pra notícia, falar com os amigos, ou pra organizar eventos”, diz Fernando Souza.
Você arrumou um emprego com o Twitter?
“Meu emprego atual, eu estou lá há uns dois meses. Foi assim: eu vi que tinha uma vaga anunciada, o pessoal anunciou no Twiter. No momento eu estava empregado, mas depois quando fiquei desempregado, eu lembrei. Voltei lá, entrei em contato. E eles falaram, está aberto, traz o currículo. E eu estou lá até agora”, conta Adriano Trotta.
E a internet virou até um tipo de defesa do consumidor. É possível fazer uma campanha contra um produto?
“Pessoas falando para pessoas sobre as suas opiniões têm muito mais valor do que um comercial ou uma página na revista ou alguma coisa do tipo”, explicou Alê.
“Já tem empresa que está antenada no que está acontecendo e segue a palavra-chave da empresa e se alguém fala mal a empresa entra em contato”, contou Fernando.
Patrícia Moura, analista de mídias digitais, passa dez horas por dia em redes sociais, a trabalho. “Eu preciso mesmo pesquisar dentro dessas redes e os usos que a gente pode fazer como marca para poder interagir com os usuários”, conta.
A analista de mídias digitais traz para empresas as tendências de consumo encontradas em conversas na internet. Mas essa passagem do virtual para o real pode trazer surpresas. O cantor Léo Jaime chegou a ter nove mil amigos em um site que ele já abandonou.
“A internet ajuda muito as pessoas a se aproximarem, mas também dá oportunidade aos chatos e às aproximações indesejáveis”, comenta o cantor.
“Já aconteceu comigo e com ela da gente twittar que a gente ia num lugar X e alguma pessoa que a gente não faz idéia de quem era aparecer lá sozinha, ficar cercando a gente pelo lugar”, contou Ale Ferreira.
Ana conheceu Marina, que conhecia André, que apresentou Marcelle Correia. A quadrilha se fez em um site de relacionamento e continua a se espalhar.
“A gente pode virar bem amigo de alguém que se conheceu pela internet, como minha melhor amiga, que mora do outro lado do país, em Rondônia. Mantemos contato e ela é tudo pra mim, assim, de amiga. Porque tem gente que a gente vê, fala todo dia e não tem tanta intimidade que nem eu tenho com ela”, explicou Marcelle.
A troca de informações em redes sociais mudou a noção de distância. Estar perto, agora, é se parecer com o outro.
“Há o aumento da possibilidade de escolha por afinidade. Isso é uma coisa bastante interessante e de fato, na internet, se você é amante de calhambeques, pode entrar em uma comunidade de calhambeques e conversar com pessoas que são amantes dessa comunidade de calhambeques. Você está procurando amizade de acordo com uma afinidade, e isso realmente a internet ampliou de uma maneira nunca antes vista”, observa a antropóloga Vanessa Pereira.
FONTE:
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1091174-15605,00-EMAIL+PERDE+ESPACO+PARA+SITES+DE+RELACIONAMENTO.html
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Um comentário:
Achei a discussão bastante interessante e, coincidentemente, ontem depois de ter visto o filme The Social Network, fui buscar saber um pouco mais sobre o próprio Facebook e encontrei esse vídeo em que o criador, Mark Zuckerberg, fala exatamente dessa questão do abandono do email e tenta explicar o porquê disso, entre outros temas bastante interessantes acerca do desenvolvimento do da internet e das redes sociais.
Deem uma olhada: http://www.youtube.com/watch?v=Czw-dtTP6oU
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