segunda-feira, 26 de abril de 2010

Biblioteca do Congresso dos EUA arquivará "tweets"

Cuidado com o que você escreve no Twitter, porque agora tudo ficará para posteridade. No momento em que o microblog alcança a marca de cem milhões de usuários, a biblioteca do Congresso dos EUA e o google anunciaram, em anúnios separados, que vão arquivar os tweets (mensagens). O fato de a biblioteca americana referência no mundo para os mais variados tipos de pesquisa, ter se rendido ao fenômeno twitter mostra a força do site.

Matt Raymond, diretor de comunicações da biblioteca, esclarece que há muito tempo a Biblioteca do Congresso não se preocupa em reservar apenas "livros". Segundo ele, a instituição começou a coletar material na web desde 2000, com os sites das campanhas presidenciais e para o Congresso dos EUA, e hoje tem mais 167 terabytes de informação reunida. Segundo o twitter o site recebe 55 milhões de mensagens por dia.
"Uma pequena porcentagem das contas é fechada, mas a maioria dos tweets é criada com a intenção de se tornar pública", afirma Biz Stone no blog oficial da empresa.
O anúncio do novo serviço foi feito, como não poderia deixar de ser, por meio do twitter. Nos seus arquivos estarão disponíveis todos os tweets públicos postados desde 21 de março de 2006, quando foi enviada a primeira mensagem.

No caso da Google, inicialmente, estarão disponíveis mensagens em inglês postadas a partir de 11 de fevereiro. Com o novo aplicativo poderão ser feitas buscas por período, com limitação de meses e até dia. "O tweets permitem valiosos insights sobre como as pessoas reagiram (aos acontecimentos)", disse Dylan Casey, gerente de produtos para tempo real da google, no seu blog.

Na primeira conferência para programadores de aplicativos para o twitter, realizada nesta quarta-feira em São Francisco, o presidente-executivo do grupo, Evan Williams, disse que aumentar a receita do site era uma das suas prioridades. Daí a iniciativa de vender propaganda online, anunciada na terça.





sexta-feira, 23 de abril de 2010

O que o brasileiro leva mais em conta na hora do voto?

Nos últimos meses temos tido contato com pesquisas de diversos institutos sobre as intenções de voto para as eleições que serão realizadas este ano. Numa pesquisa feita em janeiro pela CNT/Sensus em cinco regiões do país foi perguntado dentre outras questões “O que o Sr. (a) leva mais em consideração na hora de escolher o Presidente da República?”

Nas primeiras décadas do século XX com a massificação dos meios de comunicação e também com a sua utilização por parte de regimes totalitários que visavam transmitir certas ideologias e construir determinados padrões sociais surgem pesquisas que buscam compreender a capacidade dos meios de comunicação de influenciar grandes audiências e acreditava-se que o poder desses meios residia no seu caráter "coletivo".

Paul Lazarsfeld utilizou primeiramente a campanha eleitoral de 1940 nos EUA para estabelecer o seu estudo quantitativo sobre a influência da comunicação coletiva nas decisões de voto. Foi percebido que as intenções de voto não recebiam unicamente a influência dos meis de comunicação, mas relações pessoais que os membros da pesquisa mantinham tinham um poder influenciador sobre eles. Surge o conceito de "líderes de opinião" que são pessoas que também contribuem para a disseminação da influência, porque se interessam bastante por um determinado assunto ou a realidade da vida deles os levam à conhecer um assunto específico e por serem sociáveis compartilham as suas informações.

Se relacionarmos os dados da pesquisa CNT/Sensus com os aspectos que foram verificados pelas pesquisas sistemáticas no século XX que mudanças podemos perceber no fluxo da comunicação?

Fonte: http://www.cnt.org.br/portal/img/arquivos/Relatorio%20Sntese.pdf

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/