domingo, 11 de julho de 2010

Análise do filme "A Rosa Púrpura do Cairo" por Thais Candido

O filme que se passa no inicio do século XX, conta a história de uma mulher casada e alvo frequente de humilhações do marido. Todos os dias, várias vazes por dia, ela ia ao cinema. O filme mostra a influencia da comunicação massiva e nos remete a teoria de Lasswell e Adorno.

Lasswell defendia a ideia de que o receptor da mensagem é passivo, ele não envia a mensagem de volta ao reprodutor (teoria da agulha hipodérmica). No filme a protagonista começa a interagir com o filme e chega acreditar que uma das personagens está apaixonada por ela.

Nesse ponto o filme se aproxima com Adorno e sua teoria de que os meios de comunicação de massa (TV e cinema, por exemplo) nos distanciam da realidade, nos apresentando uma realidade alienante. Para ele a cultura de massa torna nossa percepção mais superficial, nos afastando de nossas capacidades reflexivas e de pensamento analítico.

O filme ilustra bem a relação sociedade x meios de comunicação, e como o comportamento social muda depois de estarmos submergidos na cultura de massa.

3 comentários:

Anônimo disse...

Esse post lembra muito de uma análise realizada pelo colega de vocês Jurdiney, da turma anterior de Estudos de Mídia, que inclusive foi comentada por ele próprio neste blog, no início do semestre. Para os interessados, a versão completa se encontra aqui:
http://filosofilmes.blogspot.com/2010/05/rosa-purpura-do-cairo-cultura-de-massa.html

Anônimo disse...

O comentário anterior aparece como "anônimo", mas quem postou fui eu, a professora Paula... até amanhã! (é que não tenho conta no Google)

Roberto Morcego disse...

este filme me fez lembrar da musica "Vamos fazer um filme" do Renato Russo por saber que ele era fan fervoroso de woody allen, não me estranharia em nada se esta musica não tivesse sido feita logo após ele ter assistido este filme.
De qualquer forma é uma obra simples que respeita o publico, alem de ser doce sem maiores melodramas e por for fim com uma profundidade absurda.