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O trabalho é uma reflexão acerca do tema da imagem Fetiche- Mulheres Hiper-reais.
Pretendo fazer uma análise das fotografias do artista Brian Walker problematizando os seguintes pontos:
1) Novas produção de sentidos e valores através da estética do hiper-realismo
2) O universo onírico e a sociedade de consumo
3) As mulheres como objetos de desejo
4) O imaginário cyborg e a reconstrução do corpo.
O site do artista é:
http://www.lickthesun.com
"welcome to the cheese factory where dreams are made and broken. "Viewing this work is the equivalent of a photographic excursion into the mind of a serial filler of funtime plastic-fantastic realities. Brian Walker is a world renowned digital artist, with a playfully kitsch postmodern view on the world at large. View them with a grain of salt in hand ready to rub into your own proverbial visual wound that he taketh pleasure in inflicting" H R Wienheimer
2 comentários:
O tema é instigante, embora cada um dos quatro pontos destacados seja enorme, e dificilmente abordável em um ensaio breve. Por isso, sugiro que você focalize no objeto específico (a obra desse artista), e escolha ou privilegie apenas uma dessas linhas de análise. Ou, melhor ainda, uma hipótese. Isto é, uma questão, um problema, e uma tentativa de resposta a essa inquietação.
No mais, uma perplexidade: as imagens que ilustram este resumo não são realistas, nem muito menos hiper-realistas. Ou sim? Talvez essa possa ser a sua questão.
Quanto às mulheres-fetiches ou bonecas hiperreais, esse assunto é analisado num capítulo específico do livro de Beatriz Jaguaribe sobre “O choque do real”. E na revista Trópico há uma matéria minha sobre a Barbie (http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2891,1.shl) que talvez também possa te servir.
PS: outra possibilidade de trabalho final da disciplina é que você aprofunde sob esta perspectiva do “apelo realista” o trabalho sobre o filme “Nome próprio” que você está desenvolvendo para o programa PIBIC, não?
Paula,
demorei a responder um pouco mas vamos lá...
eu acho interessante a foto que está no fim do post e que revela que o processo do fotógrafo é algo montado, ele cria todo o cenário em tamanho real. Isso foi o que me chamou muita atenção, a mega produção de um cenário.
Outro fotógrafo pop que relaciona-se com este é o Lachapelle.
De repente a minha questão é muito mais relacionada a criação que produz um real mais real que o que vivemos hoje.
Parece um pouco paradoxal, mas se não "acreditássemos" nesse "real"acho que as propagandas principalmente da moda não seriam como são.
Essa pitada de surrealismo, desejo, universo dos sonhos compondo um real digitalizado,cheio de cores e que ajuda a construir os valores realcionados a beleza e as boas morais.
hum...o que acha?
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