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O videclipe "A Minha Alma" da banda O Rappa fez-se notório no ano de 2000 por retratar o cotidiano violento a que uma favela pode estar sujeita. Com a retomada do cinema brasileiro, o premiado clipe da banda, dirigido por Kátia Lund, buscou sacudir os telespectadores para estes acordarem e se deparassem com a realidade com a qual convivemos.
E é sobre essa sacudida que este trabalho vai retratar. Permeado pelos textos estudados na disciplina Programação da Realidade, com um foco nos textos do livro 'O Choque do Real' de Beatriz Jaguaribe, com vistas a analisar a pretensão e recursos utilizados no videoclipe de"A Minha Alma" para criar a sensação do choque.
E é sobre essa sacudida que este trabalho vai retratar. Permeado pelos textos estudados na disciplina Programação da Realidade, com um foco nos textos do livro 'O Choque do Real' de Beatriz Jaguaribe, com vistas a analisar a pretensão e recursos utilizados no videoclipe de"A Minha Alma" para criar a sensação do choque.
Um comentário:
O assunto foi bem escolhido, visto que pode suscitar uma boa reflexão sobre o “choque do real”. Com esse objeto na mira, você poderia focalizar também como se articula, nesse caso em particular, aquele jogo que constitui uma das turbinas da Modernidade. Ou seja, os perpétuos vaivens entre “desencantamento” (você mesma utilizou as expressões “acordar” e “se deparar com a realidade”) e “reencantamento” (você destacou também o fato de o clipe ter sido “premiado”, e fez alusão ao sucesso da banda e seus produtos musicais, ou seja: o espetáculo que eles vendem). As complexas e ambíguas relações entre estética realista, denúncia social, mercado e espetáculo podem ser iluminadas. Além da bibliografia específica da disciplina, se você optar por esse caminho, recomendo o livro de Guy Debord, “A sociedade do espetáculo”.
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